"Porém, pera cantar de vosso gesto a composição alta e milagrosa, aqui falta saber, engenho e arte." Luís de Camões ... assim encontrareis aqui palavras magoadas a tornar o fogo frio e dar descanso a minha alma condenada ...
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
ANO CALENDÁRIO
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
LOUCO OU PEDRA
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
UM ANIVERSÁRIO
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
CANSAÇO
terça-feira, 23 de novembro de 2010
SE EU ABRIR OS OLHOS
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
AMOR À VIDA
sábado, 23 de outubro de 2010
FALO [recordando]
Falo (Sinto?), texto de 1999.
Falo do sentimento cruel da incerteza.
Falo de falo, do membro viril que a vida enche de beleza em sensações tanáticas de gozo.
A cada amor a cena repetida.
Sinto gente que existe. Sinto da sintonia entre vida e vida. Falo da construção do sentimento, em falas éticas que ouso lembrar à vida bem vivida.
Falo e sinto,
Sinto e falo.
Falo, minto.
Que posso mais?
Nada.
Rio, dezembro de 1999
CÉU ABERTO [recordando]
CÉU ABERTO, texto de VULCANO, livreto de 2004,
escrito em Santorini, Grécia,
sob o impacto da aridez e isolamento da ilha vulcânica.
Dia claro, invisível, puro espaço
aberto sobre o mar azul em vaso côncavo
de terras altas, secas, pedregosas, duras,
tingidas de estrias brancas longas frias
nas agudas cristas, tensas montarias.
Ícones.
O ar e o mar, o céu, omitindo estrelas,
mescla no horizonte azul e azul, um tênue cinza,
planeta e cobertura universal
fundidos em manto entreaberto,
céu e mar.
Barcos silenciosos singram esteiras de trilhas percorridas,
espumas do passar passando
um passado navegando,
mansamente,
o mundo.
Sol, mar, o ar translúcido, sonha o homem
estrelas ociosas,
sentimentos,
onde tudo não é mais que o pensamento
de Um que dorme e nos recria
ao som da música do vento.
Santorini, junho de 2004.
sábado, 9 de outubro de 2010
TÉDIO
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
PORQUE?
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
FRUSTRAÇAO
de tanto que eu queria
o que teu amor não contempla
de tanto desejar o que não me podes dar
se mo desses agora
antes que eu sentisse morreria.
Londres/Rio, abril de 2008/outubro de 2010
[original londrino, revisão carioca]
domingo, 3 de outubro de 2010
RÉPLICA
uma linha cujo fim não vemos
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
IMPROMPTUS
além de vós dizia o Poeta o céu não passa
nem por detrás se esconde a vida
mas defende-se a eterna pedra
do sol que é a verdade
o calor e a dura lida
somos filhos da eternidade
pedaços do nada que é tudo
sobrevivendo à crueldade
do que não podemos e não somos
atrás de vós estais vós mesmos
ao lado e à frente onde estiveres
um universo bastante que se finda
no estreito limite de nós mesmos
terça-feira, 28 de setembro de 2010
INDAGAÇÃO
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
DISSONÂNCIA
sábado, 25 de setembro de 2010
DEMOCRACIA
DEMOCRACIA
Se donos ainda não somos, sejamos:
assine o Manifesto em Defesa da Democracia!
http://www.defesadademocracia.com.br/
terça-feira, 21 de setembro de 2010
SINGULARIDADE
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
SETEMBROS
setembros [Nydia Bonetti]
a alegria tomará o espaço onde a vida nos ensinará a amar a beleza que nos transcenderá
não
Nydia
o teu setembro é poesia...