quarta-feira, 17 de março de 2010

CONFISSÃO





para Maria Luiza, minha mulher

em tuas mãos conduzistes minh'alma
aonde serei eternamente teu
e houvera eu ser diferente
não fosses tu a me levar
zelas por mim e me acompanhas
por onde vaga meu vagar
cuidas-me e acarinhas
o meu sentir solitário
nesse tempo em que fluistes
como água e sombra puras
terminarei onde me deixares
porto seguro no mar em que me afogo


Londres, outubro de 2008