Falo (Sinto?), texto de 1999.
Falo do sentimento cruel da incerteza.
Falo de falo, do membro viril que a vida enche de beleza em sensações tanáticas de gozo.
A cada amor a cena repetida.
Sinto gente que existe. Sinto da sintonia entre vida e vida. Falo da construção do sentimento, em falas éticas que ouso lembrar à vida bem vivida.
Falo e sinto,
Sinto e falo.
Falo, minto.
Que posso mais?
Nada.
Rio, dezembro de 1999