sábado, 23 de outubro de 2010

FALO [recordando]




Falo (Sinto?), texto de 1999.

Falo do sentimento cruel da incerteza.

Falo de falo, do membro viril que a vida enche de beleza em sensações tanáticas de gozo.

A cada amor a cena repetida.

Sinto gente que existe. Sinto da sintonia entre vida e vida. Falo da construção do sentimento, em falas éticas que ouso lembrar à vida bem vivida.

Falo e sinto,

Sinto e falo.

Falo, minto.

Que posso mais?

Nada.


Rio, dezembro de 1999




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