branca areia eternizada pelo mar grisalho que em tua cama deita a quieta fúria em ondas do delírio percebido no surfar erótico de jovens dourados entregues ao ritual de te desvirginar branca areia do mar desmantelado da sensualidade exposta em movimentos ritmados excitante de todos os sentidos a ti dedico a fé e o silêncio de oração ao vento sibilante eu que sou antigo teu amante
Rio, março de 2012.
tu és a ilha escolhida em pleno mar para isolar-me e amar teu corpo sinuoso tua boca exangue teu calor sempre inocente Tu és a ilha do desejo incandescente a arder meu mundo de cores tão sombrias vermelho sangue último sopro de meu corpo agora que morrer não é segredo agora que o amor foi desvendado tu sempre tu no sonho de ontem e de hoje desenhando em traços fortes o futuro curto que tornarei eternidade
Rio, março de 2012.
amo-te mundo de guerras e amores amo-te no meu tempo de viver porque enfim não ser seria impedimento de amar Amo-te no universo de meu ser em prosa e verso amo-te e por amar-te peno a delícia do corpo ignorada a alma toda ela resumida em dor
Rio, março de 2012.