sábado, 7 de abril de 2012

À LUZ DO DIA





foi-se a noite 
e todos os segredos
ofuscados
pela luz do dia


foram-se
o medo da sorte
fantasmas da mente
pesadelos inconsequentes


sombras e vultos
foram-se covardemente
ao brilhar a aurora


voa agora a alegria nas asas da poesia
é pleno dia




Rio, abril de 2012.




POENTE



nada de novo há
nada
exceto a beleza recobrada
do por do sol
em um poente cada dia


olhos postos no astro em fogo
e o pensamento no eterno esquecimento


Rio, abril de 2012.