I
a sua vela
e se encaminha rotineiramente
ao velho porto
II
a alma silenciosa
flutua sobranceira
e o abismo prenuncia
III
vagas ondas mansas vagam
e o mar suave se espraia
grisalho sobre a areia
IV
ao sol de verão
febril
a branca areia ferve
V
ecôa o sombrio o aviso de um navio
sua carga são lembranças vivas
que ansioso espero