sexta-feira, 13 de novembro de 2009

POEMETOS EM PEDAÇOS







I

o barco navega silenciosamente
a sua vela
e se encaminha rotineiramente
ao velho porto

II

a alma silenciosa
flutua sobranceira
e o abismo prenuncia

III

vagas ondas mansas vagam
e o mar suave se espraia
grisalho sobre a areia

IV

ao sol de verão
febril
a branca areia ferve

V

ecôa o sombrio o aviso de um navio
sua carga são lembranças vivas
que ansioso espero


Rio de Janeiro, novembro de 2009








Nenhum comentário:

Postar um comentário