um poema habita o toque de meus dedos
fiel a mim mesmo
súdito de tais toques
tudo é possível
nada é falso
(temo por isso o que digite)
pedra sólida
em que me refugio
como fonte e torrente
em busca da palavra cujo único som
toante ao nascer do sol soa solene
o poema
Rio, setembro de 2013.