por vezes o mar escuro* noite a dentro
é abismo onde me afoga a solidão
do fim de existir
busco a razão de chegar onde cheguei
nesta planície quando pouco resta a desvendar
exceto o mistério de tudo
e a validade do nada
é muito pouco para continuar a viver
*diante de minha janela
Rio, agosto de 2013