[um exercício em tempo de insônia:
"quem faz quadras" à maneira portuguesa
"comunga a alma do povo,
humildemente de todos nós
e errante dentro de si próprio" -
de NOTA PRELIMINAR
em "quadras ao gosto popular"
da edição AGUILAR
de Fernando Pessoa]
"quem faz quadras" à maneira portuguesa
"comunga a alma do povo,
humildemente de todos nós
e errante dentro de si próprio" -
de NOTA PRELIMINAR
em "quadras ao gosto popular"
da edição AGUILAR
de Fernando Pessoa]
além da vida outra vida
viverei só para ti
o tempo que tenho aqui
não é mais que sobrevida
se não estás ao meu lado
sem teu calor vou morrer
cada dia quero-te ver
pra me sentir bem amado
se me queres estarei
para teus lábios beijar
por toda vida esperei
eternamente te amar
preciso encontrar o lugar
onde te possa buscar
tenho uma flor a te dar
e um segredo a falar
o segredo é meu degredo
em que me deixaste penar
mas hoje revelo sem medo
que eu sou rio tu és mar
Rio, dezembro de 2011.