na planície estatelada serpenteia o rio / em curvas sinuosas envelhecido / à beira das águas espraiadas / em busca da razão / na paisagem larga pergunto quem o viu / impetuoso lento impreciso / derramando águas desalmadas / silenciado o coração / quem teria a senha do sentido / da força de viver / deitado agora envilecido / a resposta talvez fosse ser / o segredo incompreendido / que jamais pode dizer //
Rio, março de 2012.