quarta-feira, 25 de abril de 2012

O FIM DO MUNDO



...nao nao sinto o fim do mundo
não me perdi para a vida
que na idade parece interrompida
às vezes quando o sol se põe


tivesse nada conhecido
a ninguém amado
ainda assim passou por mim
a juventude
memória de alegria e de ternura


quem hoje sou ainda é jovem
que me encanta tudo
no que descubro
da beleza quando nasce o sol
ou quando reluz a lua


e cada dia repete
o irrepetível sentimento de estar
em meu lugar
o mais antigo
o mais recente
onde posso ingenuamente amar


Rio, abril de 2012.