domingo, 30 de dezembro de 2012

2013



é de esperança a luz que me ilumina
difusamente  verde
azul no sonho
onde furtivo falso balança
o mar em que me vejo

escuto o vento nesta noite escura
hesito entre o que me espera o dia
pressinto-o só a murmurar

nada devo às cores
são sons que meus olhos sentem
mas incertamente cantam

é irreal este poema


Rio, ante-véspera de 2013