é de esperança a luz que me ilumina
difusamente verde
azul no sonho
onde furtivo falso balança
o mar em que me vejo
escuto o vento nesta noite escura
hesito entre o que me espera o dia
pressinto-o só a murmurar
nada devo às cores
são sons que meus olhos sentem
mas incertamente cantam
é irreal este poema
Rio, ante-véspera de 2013