quarta-feira, 28 de maio de 2008

ALMA ERRANTE




Minh’alma errante erradamente erra
em mil espaços e não tem lugar
ilude-se em seus vôos longos
com o simples brilho de onde existe ar.
Sua ida-e-vinda não me faz um outro
sou o mesmo sempre a sonhar
sou aquele que da metafísica
fez romance tolo e desejou amar.
Quem sabe um dia cansada de voar
pouse e descanse sem depender do outro
que não a quis e se perdeu no olhar.


Roma, outubro de 2003.

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