domingo, 11 de maio de 2008

IMEMORÁVEL



desmemória
tudo que esqueço é limiar de tardias lembranças
memória que a sentir me lembro
densa em deuses e heróis de um olimpo ultrapassado
sombras que aceito sem mais nada
entre fraquezas de quem vende imagem
a custa da verdade
Será este conto imemorável?

Londres, outubro de 2007.

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