[para Sônia que me questiona]
... não canto porque seja triste mas porque penso
nem alegre serei
porque sinto
minha paixão não envolve coração
mas tempo
sou livre
portuguesamente apegado à linguagem
literariamente limitado a este hiato
que chamarei de vida
por absoluta falta da palavra
nua ou crua
que me diga o que sou
por que sou
nesta eternidade do momento...
Londres, junho de 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário