não sei que vida eu deixar não quero
se a que tenho ou a que sonho
e não sei qual delas vive neste verso
transitório sou neste dia claro
que o vento sopra
e a noite vem
mas a alma que encontrou prazer
não abandona o corpo incerto
em meio da paixão
nada temo enquanto existo
o tempo passa
e tudo é isto
NYC, março de 2009
Também quase não consigo mais distinguir entre a vida que tenho e a que sonho, Flávio. Também não sei qual delas transparece nos meus versos. Tudo é isto e isto é tudo. Ou não. :)
ResponderExcluirBeijo.
Lindos os versos dessa tua paixão.
ResponderExcluirTão delicada a construção do poema que se faz presente e forte, enquanto é.
Abs
Ou isto ou aquilo, já dizia Cecília Meireles.
ResponderExcluirEu prefiro ficar com tudo isto E mais aquilo.
Beijo, com carinho.