de onde vem esse silêncio repentino
onde encontrar
águas lambendo margens de ternura?
será que não dói
viver da imprecisão?
que música escutas
que pedra tens dentro de ti?
onde encontrar a sombra pura
do novo mundo
água e ponte
entre hoje e amanhã?
insistes na dúvida impermeável do silêncio
alma e corpo separados
vazio de melancolia
será aí que te escondes?
acorda!
de tua fantasia nada restará
não há outro caminho
ninguém sobrevive à partida da alma desgarrada
teu corpo sem alma esfriará
Rio, abril de 2010
Oi!
ResponderExcluirChegando por aqui...rs
Lendo esse sufoco, esse "grito" que separa a fantasia, a ilusão de tudo que é real. Só o possível.
O impossível, dizem, são nossos sonhos guardados em forma de energia.
Complicado dividir alma e realidade, né?
Beijo pra vc