há um ritmo na manhã que tarde floresce sobre aquela pedra
onde respira verde a vida e azul é o céu de poucos brancos
embora seja outono o fim das águas lembra o inverno
tão raro em meio à leve névoa que separa o horizonte
a vocação do mar é ser grisalho na ressaca da bebida de uns dias
lambendo a praia exausta
as energias brotam naturais na retomada da alegria
que o sol tímido prenuncia
não me perguntem a mim mas aos deuses
por que a eternidade da beleza também mata...
Rio, abril de 2010 [depois do temporal]
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