de volta de terras estranhas
reencontrei o meu sempre sonhar
estive só comigo
hoje tenho esse mar
planura verde
praia branca
verde de branco ondear
nos dias de sol faz-se prata
de ouro se deixa enfeitar
e o temos claro
no aprendizado de amar
à chuva se veste de cinza
bruma vista por dentro
gosto de pranto
tristeza no sombrear
aqui sinto tudo
o que fui
o que sou
o que tenho sido
tudo que é sentido
a direção e o passado
voltei de terras estranhas
e recordei toda a vida
na imensidão desse mar
Rio, maio de 2010
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