[improviso] Para o poeta Filipe Couto
nenhum amor beira o precipício
nem um precipício vale tanto amor
nunca perguntei porque amava
nunca amei sem me perguntar
na minha vida ainda inacabada
o amor chegou
o amor partiu
por pontes altas sempre no abismo
o precipício nunca aconteceu...
Rio, maio de 2011
Nota: poemeto de improviso para refletir sobre a bela letra de
Só Amor
"Se é amor o que faz sentar
à beira do precipício
e esperar, como pescador,
sem saber como, nem quando,
nem donde virá teu sorriso;
então, é amor
(só amor)o que sinto."
Terceira idéia [de novo, de minha lavra, ainda atado ao que diz Filipe]:
"Se é amor o que faz sentar
à beira do precipício
e esperar, como pescador,
sem saber como, nem quando,
nem donde virá teu sorriso;
então, é amor
(só amor)o que sinto."
Terceira idéia [de novo, de minha lavra, ainda atado ao que diz Filipe]:
PESCADOR
fui pescador
tudo era claro
muito gozei
naquilo que pequei
muito esperei
em quem eu muito amei
nunca dormi sobre o abismo
nem por amor nem por pecador
pequei e fui pescado
tudo ganhei
tudo perdi
mas hoje sei
eu fui bem amado
Rio, maio de 2011
Meu amigo, "Pescador" é, sem dúvida, um belo poema. Mas "Precipício" me emocionou de uma forma contagiante.
ResponderExcluirQue reflexão bonita, que construção bem cuidada, que imagens cheias de impacto, Flávio!
O que eu queria dizer é que eu gostei demais desse seu poema, e saber que, de alguma forma, o "Só Amor" contribuiu para despertá-lo em você é muitíssimo gratificante!
Vida loga às suas palavras!
Um abraço saudoso!