o instante salta pela janela
como a sorte busca o abismo
inércia do que se tem
fugitivo
do impulso restam coisas
como o vento frio
que sopra sobre as árvores
sob a janela
nem sorte nem instante
senão a paz imperfeita da insatisfação
derramada nesta folha em branco
talvez um poema
Rio, agosto de 2013.
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