não quero o futuro desconhecido
mas o horizonte de-fi-ni-do
a que me destine com precisão
é difícil sobreviver com o não
da perspectiva invertida
que impeça a construção
são tranquilas as horas sensíveis
da visão do previsto em sua forma ideal
em que posso errar sem hesitar
são a pintura visível da construção
que incita a criação
e dá ao traço a leveza da intenção
quiçá porque imitamos deuses
em cores definidas reta
curva da imaginação
não não quero o desconhecido
(se é que posso querer)
diante do desafio temo não saber viver
Rio, setembro de 2013.
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