domingo, 26 de abril de 2015

INSTANTE




não morri nem deixei de viver
a teia entre  ilha e continente
em emoções onde confirmei 
que o universo não me reconheceu

ouvir o vento olhar o movimento
do absurdo que parece
o passar do tempo de instante 
a instantes tantos e distantes

verão inverno que outono
é mais sensação
sem nova primavera

quero a quietude o sossego 
de deixar acontecer o ciclo dado
sem interferir em paz morrer enfim 

Rio, abril de 2015


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