sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

ECO OCO




eclipses todo tempo
a todo o instante elipses
obscurecem o pensamento
ferindo sentimentos
não há sabores
mas dores

faz-se o silêncio 
no ocaso
no acaso
assim entendo por quê vivo
ou por quê deixarei de viver

é só num coito possível
do amor impossível
sói acontecer
depois dói

jamais pensar noite a dentro
nem o pensamento pensado
nem o prensado
entre sono e o sonho

oco eco
melhor dormir
para não sentir

Rio de Janeiro, madrugada de 17 de fevereiro de 2017.

(www.poemasinconjuntos.com.br) 

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