sexta-feira, 3 de maio de 2024

PERPLEXIDADE

 


nada sei da vida

nem do sentimento 

nem do pensamento perdido

não      

ninguém percebe nesse silêncio

a solidão da permanente indagação


consciência do inconsciente

o tempo passou

nem o vivi

nem o senti

resta a memória do que não tenho de lembrar


amar 

amei talvez incompleto

um sentimento  

se eu tivesse palavras p´ra dizê-lo

pela grandeza do amor me calaria


não sei de que maneira resumir meus dias

nem seja suposto fazer

falta-me o ânimo de sentir e pensar

mais não sei (afinal) o que dizer


Rio de Janeiro, 3 de maio de 2024.

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