nada há que me socorra
mais do que eu mesmo
perdido na existência
e me angustio
tudo há comigo
na esperança e desesperança
no mistério de existir
percepção de vida
e vejo claro
no sonho amargo
que em silêncio durmo
quase fora de mim
silêncio quase morte
na alma ruidosa
incoerente
que me deixa já
tudo é consciência
e pensamento
por um momento
me despeço e vou
Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário