nada
talvez na praia onde só o marulhar se ouve
imagina esse arrastar de águas do sem fim
vê
sonho com o que sou na lentidão do vai e volta
um ritual conta a história
e quem me pode dizer onde está meu pensamento
busco ser consciente e experimento um ritual da natureza
que me faz lembrar hesitações
discussões estéreis
minha mente
sou quem não viveu e duvida no sono da quase manhã
apenas quero ser eu mesmo
ao despertar do sonho e do isolamento
uma nova consciência
uma razão
uma certeza
ou adivinhar o que me dará de volta a vida
Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2025.
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