sábado, 17 de maio de 2008

CANTIGA DA MORTE



[e da desesperança]

Não há mistério na morte,
há sofrimento na dor,
que para mim é lembrança
de um tempo de muito amor.

Sinos não dobram à sorte
da alma que já se foi
choram a desesperança,
aquela que vive e ficou.


Rio, janeiro de 2006.

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