sábado, 3 de dezembro de 2011

INCÓGNITA



meu canto vale por um dia
feliz por ter vivido tanto
nessa ida que se faz encanto
em busca de beleza e alegria


sou dois hoje 
o que fui e o que me tornei
neste diálogo falho com a alma
sem tormento...a calma
de quem sou em tudo que serei


e o dia que termina
não me tira a paz
renova invés ainda estonteado
um novo tempo em que germina
o sonho procurado


o tempo não me impede despertar
no outro dia sem mais sombras
passada escura a noite fria
do que fui
   
Rio, dezembro de 2011.



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