sempre que tenho de escolher palavras
temo que não sejam exatas
ou que falem demais
hesito cada vez
porque também dirão quem sou
e não quero revelar-me
há palavras que soam bem
outras que advinham
muitas encaixam-se exatamente
em frases feitas
mas não posso ser enigmático
num poema
que palavras
há-que não supor
nada pensar
nem definir
elas sabem seus caminhos
ou se deixam levar
ao vento
Rio, janeiro de 2013
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