o ruído pertence ao silêncio
do que sou
crepitante o fogo continua a vida
na visão desassistida
do racional transformado em erma estrada
passo a vista sobre o dia-a-dia
e não alcanço a distância no horizonte
futuro sem guarida
e o passado a ilusão de haver sido
vão sentido de existir
o que sonhei não será mais
o momento de chegar é a partida
não estarei outros não sabem
ou não cogitam
sei
que em pouco não serei
Rio, julho de 2013
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