sou o resultado de quem foi e voltou
tal como se não tivesse ido
diante de uma janela por onde vejo o mar
e o horizonte distante
tão regular quanto o que sempre vi
aqui
igual em qualquer lugar
como um sonho de repetição
que me tocou o coração
a cada vez que o vi
e a impressão de nunca sair
do mesmo lugar
medíocre condição de um poeta
para quem o lugar se repete
mas não a emoção
que é sempre saudade
deste mar
aqui
Rio de Janeiro do meu mar em junho de 2024.
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