terça-feira, 6 de maio de 2008

CONSUMO DE PALAVRAS [13]



dever de extravagância
liberdade sem trancar
fazer de mim poeta
que regra?

quero palavras e versos
sentido no sem sentido
e o esforço de existir

cumprissem sua tarefa
soassem
palavras se tornariam ícones
pedras minha tensão

anônimos versos distantes
dispersos são como gritos

estróina poeta
ninguém consome poemas


Roma, julho de 2004.

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