"Porém, pera cantar de vosso gesto a composição alta e milagrosa, aqui falta saber, engenho e arte." Luís de Camões ... assim encontrareis aqui palavras magoadas a tornar o fogo frio e dar descanso a minha alma condenada ...
terça-feira, 6 de maio de 2008
MINHA CASA
[um velho poemeto revisto composto no Rio em janeiro de 2.000]
minha casa é a mesma casa onde quer esteja eu
minha casa é minha cabeça mas às vezes coração
tudo por ela passa
dela não se conhece o amor a dor a vontade
só eu sei o que passa
só eu vivo
só eu minto
em minha casa sobre a dor que não finjo
sinto
sou eu mesmo minha casa sou eu mesmo meu tormento
sem sossego sem sucesso não liberto meu momento
vontade tenho amor não sei
dor o tempo teceu qual rede nos fundos de minha casa
e a ela me prendeu
que fazer viver como?
emaranhado falta-me alento
sei que soube já não sei
nada sei
de fim mágico ou triste
sei que Ela vem
pressinto
a indesejada que chega
a morte qual solução
Londres, maio de 2007.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário